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Mais um livro do velho safado

Charles Bukowski (1920-1994) escreveu a maior parte de suas obras sobre mulheres, bêbados, heróis vagabundos vivendo em pequenos quartos de hotel e perdendo seu dinheiro apostando em cavalos, sendo considerado um dos poetas americanos mais influentes e imitados. Em memória aos dez anos de sua morte, a Spectro Editora lança na Feira do Livro, dia 12/05, 19h, no estande da FCC, seu livro póstumo de poemas Tempo de vôo para lugar algum. O livro tem 104 páginas e é o segundo livro de poemas de Bukowski lançado pela editora, que já tem na gaveta outros dois prontos para publicação. Conhecido no exterior pelos seus mais de quarenta livros de poemas, os mesmos ainda são desconhecidos da maioria do público brasileiro, pois por aqui só chegou a prosa do autor, que abrange cerca de dez livros, sendo o mais conhecido Mulheres, já há anos fora de edição e muito procurado por colecionadores.

Tempo de vôo para lugar algum, tem a capa feita pelo chargista Frank Maia, em cima de caricatura de Fábio Abreu, com arte interna de Rodrigo Véras. Este livro deixa entrever um poeta dedicado, que escrevia com paixão e dedicação diariamente, ao ponto que depois de mais de 50 livros publicados, a maior parte de sua obra continua inédita. Neste segundo livro lançado pela Spectro, temos muitos poemas sobre relacionamentos fracassados, marcados por um humor cínico como em "mudo", onde ele fala sobre a ação bestializante do casamento sobre o homem, que acaba por transformá-lo em um animal cuja língua é extirpada. Destaque para o poema "o que precisamos", onde fica exposto o distanciamento literário entre Bukowski e os poetas Beatniks apesar da proximidade pessoal com eles, e também "heróis e vagabundos", onde o autor fala de sua galerias de heróis, tanto os literários famosos, como os da vida vulgar.

A tradução foi feita por Sigval Schaitel, Fabio Soares e Gerciana de Espíndola



Sobre o livro:

A comicidade, a falta de heroísmo e o instante significativo que a memória preservou estão lá, intocados e recriados para a posteridade. - Eduardo Lanius - Jornal do Comércio (Porto Alegre) - 27/07/2004



Links sobre o livro:

Resenha do livro Open All Night: new poems, por Michael Basinski.



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